A TEORIA DOS CHAKRAS

Ājñā Chakra: o comando, conhecimento e sabedoria

Ājñā Chakra Yantra

Ājñā Chakra significa a mente subconsciente, a ligação a Brahaman.

No Ājñā Chakra o desenvolvimento da nossa sabedoria e humanidade está completo qaundo atingimos a ligação com a Consciência Divina.

Os dois olhos vêm o mundo físico, mas o “Terceiro Olho” revela clarividência. O Chakra do Terceiro Olho conecta-nos à nossa intuição, a capacidade de comunicar com o mundo, de dar e receber mensagens.

A simbologia de “Terceiro Olho” revela sabedoria e é atribuida a Shiva. A mitologia revela-nos que aundo Shiva abriu o seu terceiro olho, no centro da sua testa, tudo se queimava com o poder do olhar. Tudo o que é negativo é destruido e as núvens da ignorância dispersam, permitindo a passagem da luz da sabedoria e da clareza. O raio enviado a partir deste portal de energia, tem o poder de cortar com as correntes kármicas, libertando tudo aquilo que possa impedir ou atrasar o desenvolvimento espeiritual. Desta forma, todos os chakras são (finalmente) purificados pela sabedoria emanada por Ājñā Chakra.

Em Ājñā Chakra o desenvolvimento da sabedoria e da humanidade estará completo quando se entrar no campo da Consciência Divina. Por esse mesmo motivo, é também chamado de “assento do mestre”.

Localizado na parte superior da coluna, no ponto de transição da clouna para o cérebro – no intercílio. A sua energia é, primariamente, perceptível no centro da testa, no espaço entre as sobrancelhas.

Ājñā Chakra Yantra

Assume uma forma circular, como a Lua, e de cor violeta.

O lótus é transparente com duas pétalas brancas, que representam as Nadis (Ida e Pingala que encontram Sushumna antes de ascenderem para a Coroa).

A sílaba “ham” (हं) está inscrita a branco na pétala esquerda e representa Shiva, a sílaba “ksham” (क्षं) inscrita a branco na pétala direira representa Shakti.

NO interior do pericarpo da flor de lótus econtra-se Shakti, representada com uma Lua branca, seis caras e seis braços (que seguram um livro, uma caveira, um tambor e um rosário). No centro do lótus aparece um triângulo invertido vermelho, simbolizando a yoṇī e, no meio do triângulo, um lingam branco.

bīja mantra desse centro é  Oṁ, considerado o melhor objeto de meditação. o primeiro som, Pranava.

Ao meditar nesse centro, o yogin “vê a luz, como uma chama incandescente. Fulgurante como o sol matutino claramente brilhante, reluz entre o céu e a terra.”

ájña está ligado ao plexo cavernoso e à glândula pituitária (hipófise), que segrega a endorfina. A prática da meditação estimula a secreção de endorfina, causando uma agradável sensação de bem-estar.

São três os aspectos associados a ájña chakra – vazio (SHŪNYATĀ), consciência (CHIT) and felicidade suprema (ĀNANDA).

SHŪNYATĀ – apenas existe a unidade, a base para a harmonia, sabedoria, felicidade e paz. O “vazio” não significa ausência ou deficiência mas sim o oposto, a existência absoluta e preenchimento. É a vibração do “som do silêncio” que reverbera.

CHIT – signfica clareza total e certeza; a capacidade de reconhecer e entender a verdade. Aqui é atingido o propósito de toda a existência; viver significa “existência consciente” (CHAITANYA), em oposição à matéria inconsciente (JADA).

ĀNANDA – é a expressão do eterno, da alegria perfeita baseada na união com Ātmā, o Ser Supremo, que transcende a dualidade prazer/dor.

ĀNANDOHAM, ĀNANDOHAM, ĀNANDAM BRAHMĀNANDAM

“Eu Sou Plenitude, Eu Sou Plenitude, Eu Sou Suprema Plenitude”

Este centro é o berço da intuição, do pensamento, do conhecimento, do orgulho intelectual, a soberba e fenômenos paranormais como clarividência e telepatia.

Corresponde aos tattvas manasbuddhi e ahaṅkāra (a mente, a inteligência e o ego).

Relaciona-se com determinação e força de vontade, autocontrole, paciência, capacidade de perdoar e bem-aventurança.

AFIRMAÇÕES PARA EQUILIBRAR Ājñā Chakra

“conecto-me com o Universo”

“honro e confio na minha intuição”

“recebo a transformação e evolução”

“tenho segurança para ver o que é a Verdade”

“O olho com que vejo o Divino, é o mesmo olho com que o Divino me vê. O meu olho e o olho do Divino é um só, uma visão, um saber, um amor.

– Meister Eckhart –