Débora Gonçalves
Bióloga Marinha, amante de poesia, do improviso e dos limiares.
Inspirada pelos movimento, ritmo e cadência elegantes da natureza, as práticas que oferço são momentos – rituais simples, que tecem a autenticidade das formas com a curiosidade, criando um espaço que convida a suavidade e corporeidade a caminharem num desenrolar contínuo e inefável do nosso próprio ecossitema.
Acredito que é fundamental fazer da vida uma forma de arte.
A arte tem um modo único de fazer ressurgir a verdade em nós que, de forma alquímica, transforma a estagnação em movimento. É nesta universalidade que encontro o fio que conecta a cognição com as inesgotáveis sabedoria e memória do corpo.
O movimento autêntico, a contemplação do mundo natural e a investigação do que me rodeia são as pontes que percorro para esculpir as experiências que surgem. É um caminho que se esculpe continuamente, no laboratório do meu próprio sādhanā e que me conduz para paisagens mais subtis da realidade.
Na prática de Yoga, a minha intenção é enaltecer a beleza inerente a cada um de nós, através de um olhar desperto, claro e compassivo, numa viagem de auto-descoberta, de entendimento livre e criativo.
Fascina-me como poderemos despertar o nosso conhecimento mais profundo e criar espaço para o momento intuitivo e meditação onde seremos guiados pelas forças da criatividade e sabedoria.
A arte como puro sādhanā é um canal poderoso para recuperar a integridade, a sagacidade e a energia vital que deixamos cair ao longo do caminho. É um caminho de acesso directo ao mistério.
Que estes convites possam ser o lugar de nascimento de uma maior relação, em sintonia e sincronia com o coração e a natureza.